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PHDA

Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção

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2025-09-01
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Filipe Coutinho

A perturbação de hiperatividade e défice de atenção (PHDA) é mais complexa do que aparenta. É um padrão neurodesenvolvimental reconhecido pela ciência. A pessoa funciona num ritmo acelerado, ultrapassando os limites do ordinário. Existe uma dança intensa entre o pensamento e o movimento. Estatísticas globais sugerem que 2,6% da população adulta sofre de PHDA, perfazendo um coro de cerca de 140 milhões de pessoas com mentes inquietantes à espera de reconhecimento e apoio. Mas a chama vibrante da PHDA tanto brilha como apaga inadvertidamente. É pouco controlada e algo dispersa. Como tal, destacam-se alguns desafios reais, que comuns mortais têm dificuldade em contemplar: desconcentração e hiperfoco, impulsividade e desorganização, criatividade e irreverência. Deste modo, por vezes as tarefas mais simples do quotidiano, tornam-se verdadeiras batalhas diárias. Não são esquecimentos pontuais, muito menos falhas. São ritmos diferentes que devemos esforçar-nos para compreender, acolher e ajudar a redirecionar.

Considerando a PHDA como um funcionamento cerebral distinto com forte base genética e biológica, atrasar o seu diagnóstico pode resultar em risco para o indivíduo - depressão, ansiedade, dificuldades de aprendizagem e comportamentos de risco. Imagine-se um ferrari com travões de bicicleta. Ora, não é possível ignorar os sinais. A psicologia pode dar a resposta que a pessoa precisa, porque a frustração tende a acumular-se e o diagnóstico grita "não estás a enlouquecer". Quando a pessoa procura compreender as manifestações dos sintomas enunciados, arrisca-se a descobrir como realmente funciona, tornando o céu o limite da sua potencialidade. Portanto, a psicologia pode ajudar no desenvolvimento de rotinas, na melhoria da organização, na gestão da impulsividade e na redução da autocrítica, promovendo a autoestima, as competências socioemocionais e o bem-estar integral, impedindo o abandono escolar, as dificuldades profissionais, o isolamento social e o stress geral.

Além disso, a ciência mostra que fatores como a regularização do sono, a atividade física, a nutrição equilibrada e a prática de mindfulness podem reduzir substancialmente os sintomas de desatenção e impulsividade, embora não substituam as consultas de psicologia. Como suporte, também se destaca o tratamento farmacológico que, por sua vez, tende a melhorar a qualidade de vida das pessoas, diminuindo o impacto dos sintomas em 70-80% dos casos. Independentemente da intervenção necessária, as características do indivíduo são apenas potencializadas, permitindo que o melhor de si atenda à superfície.

Se identifica os sinais referentes a uma problemática no âmbito da hiperatividade ou do défice de atenção, em si ou em alguém próximo, dê o primeiro passo e procure apoio especializado. O diagnóstico não fecha portas, abre janelas de compreensão e ferramentas para uma vida mais equilibrada.

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